terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nova divisão dos fusos horários no Brasil

Atenção alunos da turma do 1º ano A da E.E.E.F.M. João Silveira Guimarães, abaixo o mapa com os novos e oficiais fusos horários do Brasil.



sábado, 10 de setembro de 2011

O que são os rios voadores?

por Leandro Novakowski

São imensas massas de vapor d’água que, levadas por correntes de ar, viajam pelo céu e respondem por grande parte da chuva que rola em várias partes do mundo. O principal rio voador do Brasil nasce no oceano Atlântico, bomba de volume ao incorporar a evaporação da floresta Amazônica, bate nos Andes e escapa rumo ao sul do país. "O vapor d’água que faz esse trajeto é importantíssimo para as chuvas de quase todo o Brasil", afirma o engenheiro agrônomo Enéas Salati, da Universidade de São Paulo (USP). Veja a seguir os meandros impressionantes dessa gigantesca corredeira voadora.

Corredeira voadora

Volume de água que circula pelo céu é similar à vazão do rio Amazonas

1. O rio voador nasce no oceano Atlântico. A água evapora no mar, perto da linha do Equador, e chega à floresta Amazônica empurrada pelos ventos alísios. Esse blocão de vapor passa rasante: 80% dele voa a, no máximo, 3 quilômetros de altura

2. A vazão desse aguaceiro aéreo é da ordem de 200 milhões de litros por segundo (similar à do rio Amazonas), fazendo da Amazônia uma das regiões mais úmidas do planeta, além de provocar as chuvas que desabam diariamente por toda a região

3. Enquanto passa sobre a floresta, o rio voador praticamente dobra de volume. Isso ocorre porque, ao absorver mais radiação do Sol do que o próprio oceano, a mata funciona como uma gigantesca chaleira, liberando vapor com a transpiração das árvores e a evaporação dos afluentes que correm no solo

4. No oeste da Amazônia, a massa de umidade encontra uma barreira de montanhas de 4 quilômetros de altura, a cordilheira dos Andes, que funciona como uma represa no céu, contendo a correnteza aérea do lado de cá

5a. Boa parte do vapor fica acumulada nos próprios Andes, sob a forma de neve. Ao derreter, essa água desce as montanhas, dando origem a córregos que, por sua vez, formarão os principais rios da bacia Amazônica, como o Amazonas

5b. Nem todo vapor que encontra os Andes fica por ali. Cerca de 40% dessa cachoeira celeste segue rumo ao sul. A umidade passa por Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, terminando a viagem no norte do Paraná, cerca de seis dias depois

6a. Enquanto flui em caudalosos veios rumo ao mar, muito da água proveniente dos rios voadores é absorvido pela floresta. Quando transpiram, as árvores então liberam esse líquido em forma de vapor, fechando o ciclo que novamente alimentará a corrente no céu

6b. Por fim, o rio voador cai em forma de chuva. Mais da metade da precipitação das Regiões Centro-Oeste e Sudeste vem dos rios aéreos da Amazônia. Além desse veio principal, outras 20 correntezas cruzam o céu do país, carregando um volume de água equivalente a 4 trilhões de caixas-d’água de 1 000 litros!

• Para ter ideia da importância dos Andes, a floresta Amazônica surgiu há cerca de 15 milhões de anos, bem na época em que a cordilheira se formou

• A equipe de Gerard Moss já fez 12 "mergulhos" nos rios voadores, coletando centenas de amostras de vapor d’água

• Em 2008, um rio voador que chegou à cidade de São Paulo transportava 3,2 milhões de litros (mais do que uma piscina olímpica) de água por segundo

Caçadores de nuvens

Pesquisadores "surfam" as correntezas aéreas para estudar o fenômeno

Desde 2008, um projeto científico tenta conhecer melhor os rios voadores. O líder da pesquisa é Gerard Moss, engenheiro e explorador francês naturalizado brasileiro. O trabalho dele consiste em voar com um monomotor coletando vapor d’água. "Enquanto todos os pilotos evitam as nuvens, eu vou direto para elas", diz. Em seu avião, Moss caça a umidade usando tubos de 40 centímetros resfriados a 70 graus negativos. Numa temperatura tão baixa, qualquer vapor que entra no tubo se transforma, imediatamente, em água. As gotas são então armazenadas para a análise em laboratório


Fonte: Revista Mundo Estranho, Editora Abril

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Entenda como o PIB é calculado

O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo.

O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é levada em conta. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na contabilidade.

Um carro de 2006 não é computado no PIB de 2007, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano.

O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai.

O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros altos atrapalham o crescimento do país.

Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir.

Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.

As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo.

Fórmula de cálculo do PIB
A fórmula utilizada para calcular o PIB é:

PIB= C+I+G+X-M

Sendo que:

C representa o consumo privado
I é a totalidade de investimentos realizada no período
G equivale aos gastos do governo
X é o volume de exportações
M é o volume de importações

Fonte: Uol Economia

quarta-feira, 9 de março de 2011

Reflexões para a semana de provas

Capítulo 1: Espaço, paisagem e lugar

As modificações que a humanidade, ao longo de sua história, tem realizado na natureza foram e são tão grandes que não podemos negar a existência de um outro espaço contraposto àquele criado pela própria natureza: o espaço criado pelos seres humanos - o espaço artificial.
Relembremos os tipos de espaço e o papel tanto da própria natureza, como também dos seres humanos em sua modificação, organização e transformação. Diferenciando os conceitos de espaço e lugar, estaremos aptos a perceber que a paisagem tem uma extensão e expressa fenômenos naturais e culturais. O espaço geográfico vem sendo construído em tempos diferentes por povos e culturas diferentes.


Capítulo 2: A organização do espaço, a formação dos Estados nacionais e os países atuais

Devemos compreender os processos de formação, expansão e transformação dos territórios e fronteiras, tendo em vista as relações de trabalho e o estabelecimento de relações sociais; reconhecer o papel do Estado na organização territorial e nas relações de produção; distinguir os conceitos de raça, etnia, povo e nação.


(Parte 2 - Geografia do Brasil)
Capítulo 1: A produção do espaço geográfico brasileiro, as regiões e o planejamento regional

Devemos analisar a formação e as características do espaço geográfico brasileiro antes e após a chegada dos europeus e sua integração no projeto global de colonização. As atuais configurações territoriais do país guardam em si sobrevivências do passado. O trabalho com regiões é fundamental para o reconhecimento da diversidade natural, econômica e histórica do Brasil. A produção desigual do espaço brasileiro originou espaços diferenciados. Analisemos as divisões do Brasil, a política administrativa (oficial do IBGE) e a proposta de uma divisão em complexos regionais - também conhecida como geoeconômica.


Em

TERRA, Lígia; COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil: o espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2006. (adaptado)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Onde estamos?

Percebe-se uma grande dificuldade quanto a localização geográfica básica em aspecto mundial em alunos do 1º ano do ensino médio.

Mapa do mundo físico - Apresenta os aspectos naturais como relevo e hidrografia



Mapa dos continentes







Planisfério político - estabelece as fronteiras político-administrativa entre os territórios que configuram os países:




(Para ampliar a visualização clique nas imagens)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Atividade complementar provisória

Uma volta pelo mundo em uma gota de água

A partir dos princípios de:

  • Água
  • Evapotranspiração
  • Circulação das massas de ar
  • Precipitação

Essa gota de água deve atravessar todos os continentes (pelo menos um país de cada)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Estudar pra que?

Essa é para os meninos: quando você caro aluno estiver se perguntando para que estudar, aprender, se qualificar conseguir um bom emprego, trabalhar bastante e ganhar muito dinheiro. E quando você não entender por que os seus pais e professores insistem tanto para que você estude; dê uma olhada nessas fotos:




(Desigualdade social)


Existem várias maneiras de enriquecer: sendo herdeiro de uma herança, ganhando na loteria, dando o golpe do baú. Mas saibam que a melhor progressão econômica e a que dá maior realização pessoal é através da disciplina, do esforço e da dedicação com os estudos. O conhecimento abre a nossa mente, e evoluímos aprendendo. Temos que ter uma base para os vestibulares, Enem e concursos públicos que estão por aí. Temos que nos aperfeiçoar continuamente. Faça o teste, comece estudando vinte minutos por dia. Depois de algumas semanas você vai ver que estará em média duas horas fazendo e gostando de aprender, de descobrir. Não existem ninguém “burro” nem inteligente. Existem pessoas esforçadas. Estudar é como uma droga, mas que só faz o bem. Só é difícil começar, mas depois vicia. O sabor do conhecimento é extraordinário. E se você acha que está longe do seu objetivo, saiba que “uma caminhada de 200km começa com um pequeno passo”. Dê esse primeiro passo rumo ao teu sucesso. Bons estudos!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Preparação para o 1º bimestre

Na postagem anterior estão relacionados os conteúdos que serão trabalhados em todo o ano letivo de 2011. Nessa postagem, segue apenas os temas abordados no 1º bimestre, com dicas de estudo:

1º Ano

No primeiro capítulo da unidade I, iremos descobrir os conceitos chave da ciência geográfica, entre os quais podemos destacar O Espaço, A Paisagem e o Lugar. A partir da significação desses temas, buscaremos uma contextualização que será a base para o entendimento da Geografia. Sabendo-se que o objeto de estudo da disciplina Geografia é o próprio espaço, iremos promover uma abordagem de como esse espaço é produzido e chamado de espaço geográfico. É o ponto de partida para o nosso estudo.

No capítulo 2 da primeira unidade faremos um breve resgate histórico da organização do espaço, a formação dos Estados nacionais e os países atuais. Com isso, saberemos como os países de hoje foram formados e como novos países poderão surgir no mundo. Iremos destacar temas como território, fronteiras, soberania, etnia, raça, nação e povo. Lembrando que sempre esses temas chave serão contextualizados, evitando-se assim o estigma da Geografia como sendo uma matéria "decoreba".

Finalizando a primeira unidade do livro, no capítulo 3 iremos ver O espaço e suas representações, que é a introdução ao entendimento dos famosos mapas, que ilustram os livros didáticos e são um dos melhores instrumentos de trabalho da Geografia. Iremos recordar as coordenadas geográficas (latitude, longitude, paralelos e meridianos), estudaremos a importância da cartografia, bem como o uso de alguns símbolos cartográficos. Iremos enfocar nosso estudo em relação a questão da Escala (vale revisar temas de matemática e física) e nas projeções cartográficas. Bons estudos!




2º Ano

O mapa do Brasil nem sempre foi igual ao que vemos hoje nos livros. Ao longo de toda a sua história, a produção do espaço geográfico brasileiro veio transformando os traçados sobre os mapas que configuram o seu território. Na unidade I (parte 2 do livro didático), vemos no primeiro capítulo como o território do Estado brasileiro - República Federativa do Brasil está consolidado; as duas regionalizações que podem ser adotadas e seus diferentes critérios de organização. Em seguida veremos como o planejamento regional foi responsável pelo desenvolvimento das regiões brasileiras. Uma breve descrição de cada uma das regiões do Brasil vai ser feita, destacando os dois tipos de regionalização.

No capítulo 2 dessa unidade, vamos falar um pouco da política externa do Brasil (destacando a Alca e o Mercosul) e como nosso país está inserido em um mundo globalizado. Vamos saber como a economia brasileira deixou de ser caracterizada no setor primário e como as industrialização se instalou. O ponto principal desse capítulo são as duas faces de um mesmo tema: o desenvolvimento econômico e o aumento das desigualdades sociais. Como o Brasil pode crescer economicamente e isso não refletir na melhoria das condições de vida do povo brasileiro? Para responder a perguntas desse tipo devemos analisar alguns indicadores socioeconômicos e refletir sobre esses assuntos. Mas apenas descrever esses problemas não vai servir de nada. Precisamos saber o que nós podemos fazer enquanto cidadãos para melhorar o cenário de nosso país.




3º Ano

Nesse primeiro momento iremos relembrar temas cartográficos, decifrando as informações contidas nos mapas. Vamos nos acostumar com alguns cálculos e saber com habilidade questões referentes as localizações geográficas do espaço mundial. Outros temas que também merecem destaque nesse bimestre para os alunos do 3º ano são a organização do espaço geográfico no capitalismo e no socialismo, a nova ordem mundial e a globalização. Importantes conteúdos da geografia humana, assim como a geopolítica mundial, que em tese, esperamos que esses temas estejam nítidos nos alunos, visto que já foram trabalhados no 8º e no 9° ano do ensino fundamental, bem como exercitados no 1º ano do ensino médio. Mas vale revisar agora, já que são muito cobrados em vestibulares e enem.

Bons estudos!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E.E.E.F.M. João Silveira Guimarães - Conteúdo programático para o ensino médio

Como o livro adotado é volume único (válido para os três anos do ensino médio), de acordo com os PCN's - Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia os conteúdos serão divididos da seguinte forma:



1º Ano



1º bimestre - Unidade I: A Organização e a representação do espaço

2º bimestre - Unidade II: A Organização do espaço geográfico no capitalismo e no socialismo, a nova ordem mundial e a globalização

3° bimestre -Unidade III: O espaço natural e o espaço modificado pela humanidade

4º bimestre - Unidade VI: Dinâmica populacional e urbanização num mundo em transformação


2° Ano


1° bimestre (livro parte 2) - Unidade I: A produção do espaço geográfico, as regiões brasileiras e o Brasil em um mundo globalizado

2º bimestre (livro parte 2) Unidade II: A questão ambiental no Brasil e os ecossistemas naturais

3º bimestre - (livro parte I) - Unidade IV: Espaço mundial da produção; (livro parte II) Unidade III - A organização do espaço da produção e da circulação no Brasil

4º bimestre - (livro parte II) - Unidade 4: Dinâmica populacional no Brasil; (complementação didática) - Geografia da Paraíba: aspectos naturais e socioeconômico


3º Ano

1º bimestre - (livro parte I) Unidade I, capítulo 3: O espaço e suas representações; Unidade II: A organização do espaço geográfico no capitalismo e no socialismo, a nova ordem mundial e a globalização

2º bimestre - (livro parte I) Unidade III: O espaço natural e o espaço modificado pela humanidade

3° bimestre - (livro parte II) - Aspectos naturais e socioeconômicos do Brasil; As regiões brasileiras; O Brasil no mundo globalizado, O Mercosul, população brasileira

4º bimestre - Atualidades do mundo contemporâneo



Referência bibliográfica do livro didático adotado:

TERRA, Lígia; COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil: o espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2006.



(Re) começo


Início de mais um ano letivo e as expectativas estão por todos os lados. Alunos, pais, professores, diretores e funcionários sabem dos desafios que precisam ser vencidos nesse caminho para uma educação de qualidade. Sonhos, metas, projetos, conquistas; todos devem ter. Alguns podem pensar que será tudo a mesma repetição, a mesma rotina, a mesma coisa. Mas devemos lembrar que podemos fazer de uma rotina cansativa uma realidade extraordinária. Que tal fazermos as nossas ações cotidianas como se fossem a primeira vez que estivéssimos fazendo? Não de forma ingênua e sem preparo, mas com a emoção do desconhecido, do descobrimento de novas sensações. A experiência de anos vividos nos torna capaz da automatização de nossos atos. "As coisas mais simples são as mais extraordinárias", já dizia um poeta desconhecido. Quando realizamos uma tarefa com entusiasmo, com certeza ela será melhor executada do que se a fizéssemos de uma forma mecânica, sem graça. Podemos encontrar nos pequenos atos e nas simples ações de nosso dia-a-dia grandes conhecimentos. Um ótimo 2011, muito produtivo, paz e bem!